Em
termos muito simples, xenofobia significa aversão
a pessoas ou coisas estrangeiras.
O
termo é de origem grega e forma-se a partir das palavras “xénos” (estrangeiro)
e “phóbos” (medo). A xenofobia pode caracterizar-se como uma forma de
preconceito ou mesmo como uma doença, um transtorno psiquiátrico.
O
preconceito gerado pela xenofobia é algo controverso. Geralmente manifesta-se
através de ações discriminatórias e ódio por indivíduos estrangeiros. Há
intolerância e aversão por aqueles que vêm de outros países ou diferentes
culturas, desencadeando diversas reações entre os xenófobos.
Nem
todas as formas de discriminação contra minorias étnicas, diferentes culturas,
subculturas ou crenças podem ser consideradas xenofobia. Em muitos casos são
atitudes associadas a conflitos ideológicos, choque de culturas ou mesmo
motivações políticas.
Como
doença, a xenofobia é um transtorno causado por um medo descontrolado do
desconhecido, que se transforma em desequilíbrio. Quem sofre este transtorno
possivelmente passou por uma má experiência ao estar exposto a uma situação
desconhecida que causou terror e deixou marcas que vão interferir na sua vida
diária.
As
pessoas com essa patologia sofrem de angústia e extrema ansiedade,
distanciam-se do convívio social, evitam o contacto com estranhos e, em alguns
casos, podem ter crises de pânico.
Na
sociedade portuguesa, profundamente multicultural, convém estar atento a este
fenómeno, para que não se transforme num fenómeno ainda pior, o racismo. E a razão é simples: quando as coisas correm mal, como no momento de crise em que
vivemos, é sempre mais fácil culpar os estrangeiros/ emigrantes da sorte que
nos cabe. Numa palavra, convém estar atento a escalada de movimentos racistas
que têm vindo a ganhar cada vez mais espaço por essa Europa fora.
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